A criação da Escolinha de Arte do Brasil em 1945 marca profundamente a renovação do ensino de arte durante o período da redemocratização. Tendo como foco espaços não-formais, autônomos e geradores de experiências na perspectiva da arte-educação, a Escolinha de Arte via, na criança, o centro da compreensão e elaboração das propostas pedagógicas. Como as fronteiras da experiência nesse movimento podem se estender e nos instrumentalizar, hoje, para a prática docente?
Na segunda edição do Programa de Formação com Professores do Centro de Memória Usiminas, vamos re-imaginar o passado e os possíveis futuros da educação nos campos da arte, ciência e tecnologia, a partir de interseções com a história africana e da diáspora africana.
A metodologia contextualiza as Escolinhas de Arte no Brasil e suas possíveis relações com as Diretrizes Curriculares Nacionais para educação das Relações Étnico-Raciais, dispostas em conjunto na BNCC para a aplicação da Lei 11.645/08 – “O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
Haverá emissão de certificado.
Sobre:
Zaika dos Santos é multi-artista, curadora, designer, pesquisadora e cientista/divulgadora de Movimento Especulativos como Afrofuturismo, African Futurism e Afropresentismo, NFT e Ciência de Dados. É técnica em Audiovisual, em Rádio e TV em Web Design, licenciada em Artes Plásticas pela Escola Guignard – Universidade do Estado de Minas Gerais com habilitação em Serigrafia e Fotografia e especialista em Ciência de Dados pela Digital House. Já atuou como arte educadora em espaços museais como Palácio das Artes, Centro Cultural Banco do Brasil e Funarte. Atuou como Instrutora de Artes Integradas no SESC-MG. Foi artista mentora na RAVC – Residência Artística Virtual Compartilhada da Bienal Black Brasil Art, atuou como coordenadora de formações e com curadoria compartilhada no projeto Comunidade UX com parceria com a Oi Futuro e Bienal de Arte Digital. É idealizadora da programação parceira no Brasil ao Afrofuturism Festival – Carnegie Hall, 2022.