Instalado no prédio do antigo Grande Hotel Ipatinga o Centro de Memória Usiminas foi inaugurado em 23 de outubro de 2021. Sua abertura oferece ao público conteúdos sobre a história da indústria do aço, da própria Usiminas e do município, de maneira interativa e com recursos de tecnologia.
O espaço é composto por três ambientes: a Sala Memorial, a Sala Acervo Artístico e a Sala Grande Hotel. O Centro de Memória abriga obras de grandes artistas e espaços que valorizam a cultura industrial conectando a história da industrialização no Brasil, de Ipatinga, da Usiminas e do Grande Hotel. Aqui o público é convidado a fazer um rico mergulho pela História, pelo resgate e preservação de sua própria memória.
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A edificação abrigou o primeiro hotel da cidade, tombado como patrimônio histórico desde 2000. Além do acervo histórico, o local exibe, também, importantes obras do Acervo Artístico da Usiminas, que conta com importantes nomes como Amilcar de Castro, Tomie Ohtake, Bruno Giorgi, Jorge dos Anjos e Franz Weissmann.
As peças, reunidas pela empresa ao longo de sua história, antes tinham acesso restrito aos colaboradores e agora podem fazem parte de um robusto acervo de arte brasileira. Desde a requalificação do espaço e subsequente reabertura, recebe públicos diversos, em uma ampla programação de educação patrimonial, com cursos de formação, visitas educativas e oficinas de arte.
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A sala apresenta o acervo artístico da Usiminas, cuja sua construção foi pautada por intenções e ações da empresa em quase seis décadas.
Distribuída em uma área de 379m², a coleção exposta na Sala Acervo Artístico é dividida em módulos, considerando os seguintes eixos: Figuração e tradição; Caminhos da Tridimensionalidade; Abstração e pintura matéria. Abaixo a relação de artistas com obras expostas.
Abstração/pintura matéria: Fernando Lucchesi, Fernando Velloso, Nello Nuno, Manoel Serpa, Manfredo Souzanetto, Mário Azevedo, Farnese de Andrade, Marcelo AB, Humberto Guimarães, Adriana Rocha, Arcângelo Ianelli, Roberto Kenji Fukuda, Tomie Ohtake, Carlos Scliar, Maria Helena Andrés, Amélia Toledo, Hermelindo Fiaminghi, entre outros.
Escultura: Franz Weissmann, Bruno Giorgi, Alfredo Cescchiatti, Maurino de Araújo, José Bento, Jorge dos Anjos,
Lêda Gontijo, Marcos Coelho Benjamin, entre outros.
Objetos tridimensionais: Liliza Mendes, Marcos Coelho Benjamin, Paulo Laender, Roberto Vieira, Thales, Jorge dos Anjos, Ascânio Maria Martins, Jayme Reis, Marco Túlio Rezende, Manfredo Souzanetto, Benedikt Weirtz, entre outros.
Artes decorativas: Rubem Dario, Genaro de Carvalho, Maria Helena Andrés, Maria Lira, Mario Seguso, entre outros.
Artes Figurativas: Nelly Frade, Marcelo Grassmann, Santa, Chanina, Ivan Marquetti, Fernando Pacheco, Marcelo
AB, Carlos Bracher, Inimá de Paula, Carlos Scliar, Aretuza Moura, Yara Tupynambá, entre outros.
A Sala Memorial oferece uma viagem no tempo super interativa. O espaço de 289m² oferece ao público interação com informações em planos sobrepostos da história do Brasil, história da industrialização no Brasil, história dos recursos naturais, história da região do Vale do Aço e a cidade de Ipatinga e a história do edifício do Grande Hotel.
O espaço promove experiências abertas às interações de todos os temas citados, além de outras conexões, feitas pelos próprios visitantes. Estas experiências serão mediadas por objetos físicos com painéis instagramáveis com espelhos, sistema multimídia interativo, TV’S e materiais do processo produtivo do aço para o público ver de perto.
As paredes de vidro da Sala promovem um importante diálogo com o exterior do Grande Hotel, sendo uma parte com a atraente locomotiva onde o público pode tirar fotos e ver de perto o veículo usado na década de 60.
A Sala Grande Hotel leva o público a uma experiência de resgate da história e memória do Grande Hotel. Localizado no bairro Castelo, o Grande Hotel Ipatinga foi construído pela Usiminas ainda durante a implantação da usina como importante espaço para hospedar empreendedores siderúrgicos, autoridades nacionais e internacionais, assim como para a realização de eventos.
O projeto original do Hotel é do arquiteto Rafael Hardy e a inauguração ocorreu em 1961. O hotel funcionou até os anos de 1990 e foi tombado como patrimônio cultural municipal em 2000, sendo conservado pela Usiminas.
Na Sala, com 216,03 m² mobiliário, iluminação, sons, objetos e a conhecida escada do antigo hotel convidam a uma viagem no tempo e suas atividades realizadas no local com o público reforçam a atuação em educação patrimonial do Instituto Usiminas.
O espaço apresenta um ambiente que remete ao uso original do prédio. Por meio de uma cenografia que utiliza o mobiliário e objetos de decoração originais, e de uma paisagem sonora que remete à recepção de um hotel em pleno funcionamento. Além disso, estão expostos projetos arquitetônicos, bem como plantas e fotografias que remontam ao processo de construção deste prédio que foi o primeiro hotel de Ipatinga.