Na última edição do “Visitas Teatralizadas” (18/06), projeto que promove uma visita interativa de alunos de todo o Colar Metropolitano do Vale do Aço aos bastidores do Teatro do Centro Cultural Usiminas, 226 pessoas participaram da atividade e puderam ter contato com a magia e a história do Teatro.
Logo no início da visita, os participantes são convidados a entrar no Teatro do Centro Cultural Usiminas e se deparam com o Pirata Montenegro, vivido pelo ator João Carlos Cardoso, e sua fiel escudeira Macunaíma, interpretada pela atriz Luzia de Resende. A partir daí, o palco do Teatro do Centro Cultural Usiminas se transforma num navio e grandes histórias sobre a origem, os escritores e os personagens que fizeram e fazem parte da história do teatro no mundo são apresentados de maneira lúdica, interativa e didática aos participantes.
E no balanço do mar imaginário, adultos e crianças, que participam durante todo o tempo da cena, navegam pelo Teatro Grego, onde conhecem a origem da história do teatro e fazem um brinde a Dionísio; passam pelo Teatro Medieval e aprendem sobre os ‘tableau vivant’ (quadros vivos de cenas bíblicas); navegam pelo Teatro Renascentista, aprendem um pouco sobre Shakespeare e encenam um trecho do clássico “Romeu e Julieta”; e, para finalizar, os participantes escutam sobre a história do Teatro Brasileiro.
“O que me encanta neste projeto é que ele é extremamente interativo. O convidado entra em cena e vivencia essa história ao lado do Pirata e da Maruja. É uma experiência totalmente diferente de sentar e assistir a peça.”, comenta a professora da Escola Palma Cimini, Kelly Wainy, de São Domingos das Dores.
Após a viagem pelo palco do Teatro do Centro Cultural Usiminas, os alunos descem pelo elevador do Teatro e conhecem o fosso e os camarins. “Acho muito enriquecedor para o participante entender como funcionam os bastidores e os camarins, lugares onde a magia do teatro começa e termina”, conta João Carlos Cardoso, ator que interpreta o Pirata Montenegro.
O aluno Otávio Mendes confessou ter adorado a experiência de descer pelo elevador do Teatro e acessar o fosso da Orquestra. “Achei legal conhecer as pessoas que trabalham no Teatro e o lugar que elas ficam enquanto tudo acontece”, explica o aluno da escola Palma Cimini.
Após a Visita, a escola Palma Cimini participou de uma atividade prática, conduzida pelos mediadores da Ação Educativa, em que os alunos foram estimulados a construírem os seus personagens, figurinos e cenários.
A aluna Rosilene Camito, de 10 anos, desenhou os personagens Romeu e Julieta e no cenário tinham muitas flores e luzes coloridas. “Acho muito romântica a história do Romeu e Julieta e achei esse Teatro lindo. Quando crescer quero trazer meus filhos para participar desta Visita”, contou a criança.
Ao dar este depoimento, a coleguinha que fazia a atividade ao lado, Thalia Faria, logo interviu: “Nossa Rosilene, ainda somos crianças e você já está pensando em ter filhos”. Rosilene, que estava encantada com a atividade e a Visita, respondeu dizendo que “como ela estava no Teatro, ela podia imaginar e ser tudo o que ela quisesse: mãe, avô, lobo e até a Julieta”.
Rosilene continuou a conversa, perguntando quem era o dono do Teatro, porque ela queria parabenizá-lo pela sua beleza. Dessa vez foi Thalia quem respondeu: “o teatro não tem um dono, os donos do teatro são os atores”, concluiu Thalia.
“Ao ver estes depoimentos, ficamos felizes em perceber que estamos cumprindo o nosso papel de formar e transformar pessoas. As crianças apreendem o que foi passado e entendem que, no mundo do teatro, a imaginação é a nossa principal aliada”, explica Penélope Portugal, coordenadora dos espaços Culturais.
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