Usiminas

Toninho Horta e Petrônio Souza lançam livros no Centro Cultural Usiminas

07/03/2016

ToninhoHortaEPetronioSouzaLancamLivrosNoCentroCulturalUsiminas

Músico e escritor vão promover uma noite de música e poesia, com entrada gratuita.

Música e poesia. Esse é o tema do encontro que marca o lançamento de livros do cantor e compositor Toninho Horta e do escritor Petrônio Souza, em Ipatinga. O evento com entrada gratuita será realizado na próxima terça-feira (8), às 20h, no foyer do Teatro do Centro Cultural Usiminas. A programação inclui sessão de autógrafos, um bate-papo com os autores, que abordarão detalhes e características de suas obras, além da poesia na música popular brasileira, histórias do Clube da Esquina, bastidores do mundo literário, e as eternas parcerias de Toninho Horta e suas gravações.

A carreira, os sucessos, os discos e as histórias curiosas da carreira do consagrado cantor e compositor Toninho Horta poderão ser conhecidas pelo público com o livro “Toninho Horta – harmonia compartilhada”, escrito por Maria Tereza Arruda Campos. A obra conta ainda com declarações de caráter pessoal de Toninho Horta permitindo que os leitores conheçam a fundo o músico, que tem vários discos gravados e distribuídos em todo o planeta e fãs especiais, como Pat Metheny e George Benson, considerados ícones da guitarra.

Durante o encontro, o jornalista Petrônio Souza Gonçalves lançará o seu terceiro livro, o segundo de poemas, com imagens poéticas inusitadas, como já revela o título: “Um Facho de Sol como Cachecol”. Composto por 231 poemas, os textos não têm título. Em seu lugar, apenas uma frase é destacada para servir de tema, o que é uma inovação na forma de compor os versos pelo autor. Nas palavras de Luis Fernando Veríssimo, o autor é uma revelação na poesia: “Entre o lírico, o irônico, o insólito e o confessional viaja a poesia do Petrônio. Realmente uma revelação”. O livro traz ainda a capa assinada pelo cartunista Paulo Caruso, além de depoimentos de Fernando Morais, Artur Xexéo e Zuenir Ventura.

Toninho Horta

Nascido em 1948, na cidade de Belo Horizonte, Toninho Horta cresceu em uma família extremamente musical. Ganhou seu primeiro violão aos 10 anos e foi sua mãe quem lhe ensinou os primeiros acordes, junto com o irmão Paulo, 15 anos mais velho, músico profissional. Um dos primeiros encontros musicais foi com Milton Nascimento, na década de 1960. O irmão Paulo levou “Bituca” para tocar num evento musical que as irmãs promoviam em casa e pediu que Toninho, então com 16 anos, tocasse para Milton ouvir.

A estreia profissional de Toninho Horta ocorreu aos 17 anos. Ele começou a ser conhecido pelo público em 1967, quando participou do II Festival Internacional da Canção, no Rio de Janeiro. Após o Festival, Toninho mudou-se para o Rio de Janeiro, onde chegou a morar junto com Lô Borges, Milton Nascimento e Beto Guedes. A partir de então vários artistas passaram a conhecer o seu trabalho.

Um dos capítulos do livro é dedicado ao disco Clube da Esquina, lendário álbum gravado em 1972 e que projetou definitivamente os músicos mineiros no cenário nacional. O livro passa também pela formação da banda Som Imaginário, que por alguns anos acompanhou Milton Nascimento. Um dos capítulos da obra é dedicado ao encontro musical com Pat Metheny, enquanto outro fala da gravação de um disco com George Benson, ainda não lançado comercialmente.

Petrônio Souza

Escritor e jornalista, Petrônio Souza mantém uma coluna semanal sobre política e cultura em mais de 40 jornais do Brasil. Em 2005 ganhou o Prêmio Nacional de Literatura “Vivaldi Moreira”, da Academia Mineira de Letras, como segundo colocado. Atualmente é editor da revista literária Imprensa na Praça e da revista Memória Cult, dedicada à história e à cultura mineira, ambas distribuídas gratuitamente, além de ser o redator do programa televisivo dedicado à cultura brasileira “Arrumação”, apresentado por Saulo Laranjeira. Depois do livro de estreia, “Memórias da Casa Velha”, de contos, de 2004, e “Adormecendo os Girassóis”, de poemas, de 2007, Petrônio viaja, no novo trabalho “Um Facho de Sol como Cachecol”, pela temática de um homem preso ao seu tempo e pelas paisagens mineiras que o cercam, chamadas por ele carinhosamente de ‘as coisas do porão’.


Categorias: Notícias