Educadores e interessados no estudo das matrizes culturais brasileiras têm até a próxima quinta (10/06) para se inscrever gratuitamente no curso de formação.
Debates acerca de temas sobre valorização das culturas tradicionais locais e as práticas pedagógicas decoloniais e antirracistas são a tônica do curso realizado pelo Instituto Usiminas com o tema “Educação decolonial entre as artes e a narrativa”. A formação chega ao seu segundo módulo nesta quinta (10/06), às 19h, quando será conduzido pela artista, arte-educadora e mestre em Arte-educação, Giselda Perê. O curso on-line é gratuito e está com inscrições abertas para educadores interessados pelo pelo link http://bit.ly/EducaçãoDecolonial.
Cerca de 60 educadores e arte-educadores de todo o país e de Portugal participaram do módulo 1 do curso de formação, realizado no dia 27 de maio. A boa notícia é que os interessados em participar do segundo módulo, independente do primeiro encontro, vão receber três aulas exclusivas, ministradas pela Giselda Perê, para se contextualizar sobre o conteúdo já compartilhado por ela no módulo de abertura.
Como parte da programação da Plataforma Educativa do Instituto Usiminas, o curso abriu a programação de 2021 do Programa de Formação de Professores e Arte-Educadores do Instituto Usiminas e é realizado com o patrocínio da Usiminas, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Educação antirracista
Que histórias as aulas de artes não estão contando? Como reconhecer pistas de uma identidade nacional das artes? Por que – e como – praticar uma educação antirracista? Estas e outras perguntas marcam as trocas de conhecimento propostas pelo curso de formação. A temática apresenta e identifica as principais questões relacionadas ao ensino decolonial da arte e da literatura, reforçando os objetivos do Instituto Usiminas de proporcionar educação de qualidade e incentivar a redução de desigualdades.
Mestra em arte-educação, Giselda Perê convida os participantes a investigarem como a educação pode solidificar na prática, educativa e artística, gestos de racismo e intolerância. Com mais de 20 anos de carreira, Giselda dedica-se à criação artística que valorize as sabedorias, as estéticas e as oralidades presentes em nossas ancestralidades africanas e afro-brasileiras, principalmente no núcleo de história Agbalá Conta.
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