O Literatura Acessível, projeto realizado com o patrocínio da Usiminas, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, vai chegar a alguns municípios brasileiros e mineiros. Uma das cidades de Minas que recebeu a circulação do projeto é Ipatinga, município que fica a 215km de Belo Horizonte. Dias 29 e 30 de setembro, cerca de 450 alunos e professores da Escola Estadual Almirante Toyoda e da Escola Estadual João Walmik, receberam a apresentação do espetáculo “Incluídos & Misturados”, que tem roteiro inspirado nos livros do projeto Literatura Acessível, todos com histórias protagonizadas por personagens com deficiência. A montagem traz um olhar para a diversidade na perspectiva inclusiva. As atividades têm entrada gratuita e conta com intérprete de Libras.
A iniciativa é uma realização do Instituto Incluir, da Secretaria Especial da Cultura e do Ministério do Turismo, com produção da Burburinho Cultural, com apoio do Instituto Usiminas e da Prefeitura de Ipatinga.
Na peça “Incluídos & Misturados”, que utiliza a linguagem de contação de histórias, um viajante recém-chegado de um lugar imaginário conta para o público suas experiências vividas com os personagens da turma Incluídos e Misturados. “É um espetáculo teatral sensorial e interativo que aborda como temas principais a acessibilidade e inclusão. Por meio de atividades lúdicas, o personagem principal conduz todos para uma viagem à um mundo sem distinções, onde as diferenças unem a todos”, explica o diretor Vinícius Soares.
Além do espetáculo, foram distribuídos gratuitamente para as escolas uma coletânea infantojuvenil com quatro livros em multiformato – impressos que reúnem em um único exemplar braille, pictogramas e acesso a versão em Libras e audiodescrição. Também será produzida uma edição sem recursos de acessibilidade para demais estudantes.
O Literatura Acessível tem como objetivo levar a informação, o conhecimento e a cultura a uma parcela da população que conta com poucas opções de acesso à leitura. São aqueles que apresentam algum tipo de necessidade específica ao ato de ler, como idosos, disléxicos, pessoas cegas ou com baixa visão, pessoas com deficiência auditiva, intelectual e autistas.
A iniciativa foi recentemente reconhecida com o prêmio Unesco-Confúcio de Alfabetização.
“Nosso foco é no processo formativo e esse momento nos permite entender os desafios e as potencialidades das pessoas com deficiência. É uma via de mão dupla essa relação. A nossa sociedade precisa entender que a educação precisa ser para todos, possibilitando ações na perspectiva da emancipação e não da segregação”, afirma Carina Alves que é psicóloga, empreendedora e ativista social, fundadora do Instituto Incluir e idealizadora e autora (outros escritos em coautoria com parceiros) do Literatura Acessível.
O projeto teve início em 2014 e hoje atende todas as regiões do Brasil e, inclusive, dialoga com outros países. Além de distribuir os livros gratuitamente, a iniciativa contempla contação de histórias por meio do espetáculo “Incluídos e Misturados” em escolas públicas de Belo Horizonte (MG), Cubatão (SP), Ipatinga (MG), Itaúna (MG), Mateus Leme (MG), Igarapé (MG), Betim (MG), Santa Luzia (MG), Cabo de Santo Agostinho (PE) e Recife (PE).Nesta perspectiva, o projeto busca estimular a inclusão social das crianças e jovens com e sem deficiência, desenvolver através da prática da leitura suas habilidades cognitivas, criativas e psicológicas. A iniciativa pretende criar oportunidades de atividades culturais e educacionais para proporcionar uma nova sociedade que seja mais digna e mais justa.
A Literatura Acessível também oferece e-books e um aplicativo totalmente gratuitos.
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